A neurociência tem demonstrado que a força mental e a fé podem influenciar diretamente a saúde e o bem-estar do indivíduo. Quando uma pessoa possui uma crença forte e bem-direcionada, seu cérebro é estimulado a produzir substâncias que favorecem o reequilíbrio, a harmonia e a recuperação da saúde.
Na história, encontramos exemplos dessa relação entre a fé e a cura. Jesus, ao ser convidado a curar, frequentemente perguntava: “Tu crês que eu te posso curar?” ou “Tu queres que eu te cure?”. Essas perguntas promoviam a participação ativa do paciente no processo de recuperação, incentivando a produção de neuropeptídeos responsáveis pela reestruturação orgânica, emocional e psíquica. Dessa forma, o indivíduo se tornava receptivo à energia curadora que o Mestre irradiava.
A vontade, portanto, é um fator determinante para a saúde em qualquer âmbito do comportamento humano. Quando uma pessoa mobiliza sua intenção e crença, neurotransmissores essenciais são liberados, contribuindo para a manutenção do bem-estar e da vitalidade.
Ademais, a fé religiosa, quando saudável e bem-direcionada, atribui significado à existência, motivando o indivíduo a seguir adiante em seus compromissos, aprimorando-se constantemente. Essa busca pelo aperfeiçoamento resulta em uma vida mais plena, dignificada pelo esforço e pela disposição interior voltada para a felicidade e para o equilíbrio emocional.
Assim, a neurociência confirma que a união entre mente e espírito pode ser um grande aliado na jornada rumo à saúde e ao bem-estar.